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E-book
Arqueologia e rios, uma discussão geoarqueológica
A grande concentração de sítios arqueológicos no sudoeste de Goiás, principalmente no município de Serranópolis e com novas datações de até 16.850 mil AP, chamam a atenção para um novo cenário de pesquisa na região, que outrora fora iniciado na década setentista do século passado. Novos projetos de pesquisa na região, iniciaram uma releitura desses sítios arqueológicos, com novas perspectivas de pesquisa. A Geoarqueologia Fluvial foi incorporada nessas releituras (devido à proximidade do rio Verde com a área em estudo) estabelecendo os processos de ocupação desses grupos pretéritos, auxiliando na pesquisa da apropriação e exploração dos recursos aluviais, e ainda na possível transformação da paisagem através de modificações em seu curso. A interação com ambientes fluviais sempre fora presente na vida de grupos humanos, tanto atual como pretérito, seja na captação de matérias primas, pescas, coletas, caças, deslocamentos e/ou ritualísticos. O resultado desta interação pode se estender além das necessidades cotidianas de apropriação e utilização desses espaços para construção/modificação da paisagem intencionalmente, provocando em alguns casos, marcas e cicatrizes. A proposta presente neste Trabalho de Conclusão de Curso visa o estudo da relação do Homem/Meio, através do ambiente fluvial. A proximidade do sítio com o curso do rio Verde favorece a investigação científica, comuma abordagem da construção da paisagem aluvial. Com o auxílio de imagens de satélite, algumas conclusões foram alcançadas e discutidas
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